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Afinal, o que é Design Universal?

Há exatamente duas décadas, peritos do Centro do Design Universal da Universidade da Carolina do Norte, desenvolviam os princípios do Design Universal que têm como objetivo apoiar a “concepção de produtos e ambientes utilizáveis, sem adaptação, para todas as pessoas, no maior grau possível”.


Os sete princípios do design universal são:


PRINCÍPIO 1_USO EQUITATIVO: Ser útil a pessoas com diversas capacidades;


PRINCÍPIO 2_FLEXIBILIDADE NO USO: Acomodar um vasto leque de preferências e capacidades individuais;


PRINCÍPIO 3_USO SIMPLES E INTUITIVO: Utilização facilmente compreendida, independente da experiência, do conhecimento, das capacidades linguísticas ou atual nível de concentração do usuário;


PRINCÍPIO 4_INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL: Comunicar eficazmente, ao usuário, a informação necessária, independente da sua capacidade ou das condições ambientais;


PRINCÍPIO 5_TOLERÂNCIA AO ERRO: Minimizar o risco e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais;


PRINCÍPIO 6_BAIXO ESFORÇO FÍSICO: Poderá ser usado de forma eficiente e confortável com o mínimo de fadiga;


PRINCÍPIO 7_DIMENSÃO E ESPAÇO PARA APROXIMAÇÃO E USO: Providenciará tamanho e espaço apropriados para a aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.


Ideal seria não precisar usar a palavra acessibilidade para conceber um projeto de arquitetura, design ou engenharia. Quando trocamos ideias sobre acessibilidade, é frequente se lembrar de rampas inseguras, pisos táteis com aplicação inadequada ou naquele banheiro enorme com uma pequena pia de canto. Mas será precisa ser desse jeito mesmo?


Para projetar espaços aptos a receber todas as pessoas com conforto e segurança, é preciso levar em consideração a integração entre os ambientes, os fluxos, acessos e as sutilezas de operação do lugar. Nós, do Lazo, estamos preparados para desenvolver consultorias e projetos que trazem design universal e acessibilidade desde a concepção em parceria com empresas, instituições e escritórios de arquitetura que buscam alta eficiência no desempenho de espaços, considerando os usuários para muito além das normas.

Gato abrindo porta com maçaneta tipo alavanca. Fonte da imagem: http://www.thinkcats.com/


A maçaneta de alavanca é simples e considerada um bom modelo para ilustrar o 6º Princípio do Design Universal. Com baixo esforço físico é possível acioná-la e abrir uma porta, em muitos casos, o usuário pode usar apenas o braço para manuseá-la. Outra inusitada recomendação de projeto pode ser a inversão da posição entre a maçaneta e a fechadura, assim a maçaneta não faz sombra sobre a fechadura e numa eventual situação de pouca luz, o usuário pode localizar a fechadura mais facilmente no cotidiano!

Exemplo de maçaneta com fechadura invertida.


E você, que acha de abrir esta porta? São pequenas sutilezas e experimentações de projeto que fazem a diferença em um ambiente confortável. Assim, evitar maçanetas tipo bola, globo, oval ou taco de golfe pode ser uma maneira de facilitar a vida das crianças ou idosos!


Tâmara Maysa é arquiteta do Lazo, pesquisadora e atuante na área de acessibilidade desde 2012. Nos últimos três anos foi responsável pela pesquisa e implementação do projeto de acessibilidade para o Parque Capibaribe ao lado de renomados consultores na área, incluindo Manuel Aguiar, amigo e mentor. Raissa e Filipe, também arquitetos do Lazo, têm certificações na área e os quatro, juntos, desenvolvem o projeto da CASA MOVA - casa com técnicas de acessibilidade aplicadas ao ambiente construído que será exposta durante a primeira feira de mobilidade e acessibilidade do Nordeste, a Mobility e Show Recife.




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